Como siempre, Evo da lecciones de realidad a las maximas autordades mundiales ante la ONU, creo que no han habido discursos de Evo en la ONU que no merezcan la reproduccion completa en varios idiomas. Es lamentable la falta de prensa de su pensamiento, profundamente Latinoamericano.
A ONU tem que mudar, afirma presidente o Evo Morales
A ONU tem que mudar, afirma presidente o Evo Morales
Nações
Unidas, (Prensa Latina) O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou
que as mudanças a nível internacional solicitadas pelo secretário geral
das Nações Unidas, Ban Ki-moon, devem começar pela própria organização
mundial. E devem conduzir a que a ONU cumpra com os acordos que ela
mesma adota, como no caso da demanda reiterada durante 20 anos
consecutivos para o levantamento do bloqueio dos Estados Unidos contra
Cuba, sublinhou.
Em entrevista com a
Prensa Latina em Nova Iorque, o presidente boliviano disse que a ONU não
pode continuar sem aplicar as decisões que adota nem ser cúmplice de
"um Conselho de Insegurança nem de intervencionismos e unilateralismos".
Aqui há 97 por cento
de países que recusa o bloqueio norte-americano contra Cuba e a ONU não
aplica esse acordo devido às imposições dos Estados Unidos, assegurou o
chefe de Estado boliviano.
Numa conversa com a
Prensa Latina durante o debate presidencial iniciado ontem no organismo
mundial, Morales perguntou-se "diante dessa situação para que serve as
Nações Unidas?"
Todos os Estados
membros têm os mesmos direitos e por isso têm que ser cumpridos os
acordos atingidos, insistiu, ao pôr o exemplo da América Latina e de
resoluções adotadas mas não executadas.
Nesse sentido,
mencionou os casos das Ilhas Malvinas, ocupadas pelo Reino Unido e
reivindicadas pela Argentina, o direito da Bolívia a contar com uma
saída ao mar e o bloqueio contra Cuba.
E acrescentou o
problema das bases militares estrangeiras em território latino-americano
como outro dos assuntos que a ONU deveria considerar por constituir um
exemplo de intervencionismo sob o pretexto da luta contra o narcotráfico
e o terrorismo.
Sustentou que o
conceito de economia Verde impulsionado pela máxima direção da ONU é um
disfarce do capitalismo voraz para garantir o controle absoluto dos
recursos naturais do planeta.
Está claro: os países
subdesenvolvidos têm que desmatar suas florestas, enquanto os
industrializados cuidam das suas e, além disso, é preciso ainda
pagar-lhes para que prosperem, explicou.
"Querem ter o controle absoluto, ainda por cima temos que cuidar do que eles destroçam", insistiu.